
Das ondas puladas,
dos pedidos a Iemanjá.
A onda que mais tive prazer em pular
foi a que juntos de mãos dadas , pulamos.
Já era tarde e as estrelas nos vigiava,
talvez com medo da cumplicidade
dos beijos lascivos e molhados,
das mãos ainda entrelaçadas.
E talvez fosse os ares de Copacabana,
do romance que o Rio de Janeiro tem,
mas não mais soltamos nossas mãos.
Já raiava o sol e o azul do céu indagava:
pode amor maior em terras cariocas??
Pode sim, o Poetinha , consentia!!