Pela janela posso ver,
O futuro iniciado,
O passado inacabado,
O presente persistente!
Fez o homem, maravilhas,
Causa, o homem, tanta dor,
Antagonismo do sistema.
Rimam tão facilmente, dor com amor!
E onde caberia meu olhar?
O ludismo infantil,
As cores que os adultos não vêem!
Quero mais do que essa tosca realidade.
Quero meus olhos crendo no que vêem.
Da vida e do mundo posso fazer muito mais!
terça-feira, 29 de maio de 2007
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2 comentários:
Muito bom, você escreve muito bem.
Um passo no abismo se tens asas
Um olhar muito além do cais
Ficar prescinde das casas
Voar prescinde dos umbrais
Para quem quer mais nada basta
Para quem sabe o mais nada quer
Nem o tempo que se arrasta
Nem na vida por tudo que se fizer
Querer nada, só a eternidade basta
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