Ultimamente sou um estranho em mim,
Meus olhos vêem coisas diferentes de outrora,
Entre cores e formas, vejo somente borrões
Esboços do que seria a realidade
Ultimamente me sinto mudado
Ouço sons e chamados que ninguém mais ouve,
Me viro a cada passo,
Ouvindo chamar-me exasperadamente.
Não me reconheço no espelho,
Olhos soltos no infinito,
Vendo além da minha imagem
Assim sou eu sem você,
Sobrevivendo a esmo,
Mutante, sombra de mim.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
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Um comentário:
Estranho, espelho, cores e formas, cada passo, infinito, olhos soltos, vendo além... meço o que me dizem os poemas pelas palavras que se escolhe para dizer. Muito bom, mas muito bom tudo isso mesmo, cunhadinho.
Assim como os poemas de Dinha - poetisa, que não ouso comentar, por não conhecê-la. Faça o favor de nos apresentar.
Beijos a todos!
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