quarta-feira, 2 de abril de 2008

Perguntinha que me veio esses dias...
"A procura do divinal leva as pessoas a encontrar um guia ou a tentativa de justificar que todos tem uma força divinal a nos guiar?"na verdade entrei nessa questão pelo fato de que leio runas a uns 5 anos e agora questiono um pouco sobre a procura das pessoas (e de minha tambem)pelos oráculos a fim de se guiar ou ter a falsa certeza que tem algo ou alguem maior que lhes guia!Curiosamente, nesses anos de leitura, as runas tem me mostrado claramente (por mais que relute) que algo tem um certo poder pelo futuro, pelo menos até o momento que ele é flexível ao ponto de mudar ao sabor dos "ventos" ou da própria pessoa.
Será que minha fé se abalou ou estou questionando minha fé afim de justificá-la...se for a segunda questão, que leva a primeira,e vice e versa, não faz sentido mesmo porque como justificar uma fé, se é que ela pode ser justificada?
oh dúvida cruel....
Curiosamente recebi esse scrap de uma amiga filósofa Suelisofia...que me manda religiosamente (filosofia é sua religião,acredito eu...)e diariamente, e que leio com gosto....(Sueli, muito obrigado!)

Em seu livro "Mal Estar Na Civilização", Sigmund Freud caracteriza as idéias religiosas da seguinte maneira:"As idéias religiosas são ensinamentos e afirmações sobre fatos e condições da realidade externa (ou interna) que nos dizem algo que não descobrimos por nós mesmos e que reivindicam a nossa crença.Isto o leva a concluir que as idéias religiosas não constituem resultados da experiência ou conclusões de pensamentos. Elas correspondem a ilusões, que realizam os mais antigos e fortes desejos da humanidade. E o segredo da sua força reside exatamente na força destes desejos . Em última instância, a religião corresponde à neurose obsessiva das crianças. Suas origens se encontram no complexo de Édipo."

Vou pensar um pouco mais,consultar os oráculos e depois eu volto..rsrsrs...(agora a Sueli me mata.kkkkkkkkkkk)

Um comentário:

CAVALEIRO ANDANTE disse...

Sigmund está certo ao identificar a fé como um (sub) produto de nossos desejos e ilusões. Já a velha dicotomia entre fé e razão não é assim tão difícil de ser pensada: a fé diz em que você tem que acreditar. A razão, mais livre e ousada, sempre vai perguntar por que acreditar, como e para quê. De qualquer modo, se os oráculos vão dizer o que está em mim ou no mundo, é preferível olhar em mim e no mundo, em vez de procurar o oráculo.